A empresa modificou recentemente tanto a carga horária quanto o horário de início e término da jornada de trabalho dos funcionários sem processo consultivo obrigatório por lei. Os funcionários perderiam o adicional noturno, começando a trabalhar 10 minutos antes do horário normal no terceiro turno.
Insatisfeitos, os trabalhadores procuraram o Sindicato e no dia 20 foi realizada uma mobilização na frente da metalúrgica. As negociações com a empresa resultaram na seguinte proposta, aprovada pela assembleia: os trabalhadores começarão a trabalhar 10 minutos antes e estes 10 minutos serão excluídos do adicional noturno, mas pagos no salário normalmente. "Os metalúrgicos da Eaton são um exemplo para a categoria, pois não abriram mão dos seus direitos. A questão não são os 10 minutos e sim o respeito que se deve aos trabalhadores", afirma Leandro Velho, vice-presidente do Sindicato.
Os metalúrgicos receberam apoio de Alex dos Santos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, que subiu no caminhão e fez uso da palavra para elogiar a atitude dos trabalhadores, na luta pelos seus direitos. "Os metalúrgicos de Caxias do Sul são um exemplo para os cariocas”.
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