sábado, 9 de julho de 2011

Metalúrgicos aprovam proposta de 9,25% de reajuste salarial


Os metalúrgicos de Caxias do Sul e região aprovaram na manhã deste sábado, dia 9, em assembleia geral realizada na sede do Sindicato, a proposta de reajuste salarial de 9,25% e alguns avanços em cláusulas sociais. O percentual obtido nas negociações representa quase 3% de ganho real, ficando acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Assis Melo, observou que o índice não atende completamente às expectativas da categoria, mas deve ser considerada uma vitória porque é o maior reajuste do Rio Grande do Sul e um dos maiores do país. Segundo Assis, o índice passará a ser referência em outros polos metalmecânicos do Brasil. “Esse acordo vitorioso só foi conquistado graças à união e a mobilização da categoria junto ao Sindicato e agora a base para os dissídios no Brasil não será 7%, 8%, mas os 9,25% dos metalúrgicos de Caxias do Sul”.

A aprovação pela ampla maioria e da proposta, foi avaliada pelo presidente como a resposta do trabalhador às declarações e recomendações feitas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para que os empresários brasileiros não concedessem aumentos salariais com índices acima da inflação.

O reajuste de 9,25% e as duas cláusulas sociais (que amplia o limite de faltas permitidas para que as mães metalúrgicas acompanhem filhos ao médico e a que concede ganhos ao trabalho sindical) aprovadas na assembleia passam a valer a partir do mês de setembro.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dissídio dos Metalúrgicos poderá ser decidido no sábado


 
   A negociação do dissídio dos metalúrgicos de Caxias do Sul e Região poderá ser dedicida no próximo sábado, na assembleia geral da categoria. Após um mês e meio de mobilizações e busca de entendimento na mesa de negociações, a patronal ofereceu ínidice de 9,25% de reajuste salarial e alguns avanços em cláusulas sociais. A proposta será apresentada e colocada em votação na assembleia geral que será realizada sábado, às 9h30min, na sede do Sindicato (Rua Bento Gonçalves, 1513), em Caxias do Sul.

   A última proposta do Simecs (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico) foi apresentada em negociação, quarta-feira. Segundo o vice-presidente, Leandro Velho, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos acredita que esse é um índice aceitável e vitorioso para os trabalhadores. Embora não corresponda a totalidade da expectativa da categoria, é o maior índice do estado e um dos maiores do país: o ganho real será de quase 3%. Ainda, segundo Velho, a decisão caberá aos trabalhadores e a assembleia, que é soberana, é que vai decidir. “Os trabalhadores é que irão dizer se concordam com o índice ou não”.  

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Metalúrgicos decidem sobre dissídio sábado





   O Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região tentou mais uma vez negociar com o sindicato patronal o dissídio coletivo 2011.  A última reunião com a diretoria do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Simecs) ocorreu na manhã desta segunda-feira, dia 4, quando os representantes dos trabalhadores voltaram a defender um índice de reajuste maior que o oferecido pelos empresários e em melhores condições de trabalho. Os representantes das duas categorias se comprometeram em avaliar detalhes e voltar a conversar na próxima quarta-feira, dia 6.

   Para o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Leandro Velho, as negociações evoluíram, mas ainda é preciso avançar mais quanto ao índice proposto e cláusulas sociais. “Estamos chegando perto de um acordo, mas esperamos que na quarta-feira os empresários nos apresentem uma proposta aceitável que será colocada em votação na assembleia geral, sábado, pois é a categoria que vai decidir se aceita ou não, se paralisa ou não”. O grande encontro dos trabalhadores será realizado sábado, dia 9, às 9h30, em frente à sede da entidade (Rua Bento Gonçalves 1513), para decidir os rumos do movimento.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Metalúrgicos da Eaton se mobilizam por adicional noturno


O sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região realizou, na tarde desta quinta-feira, dia 3, uma assembleia em frente a empresa Eaton. O objetivo foi informar os trabalhadores sobre o adiamento da assembléia geral da categoria, que seria realizada nesta sexta-feira, dia 1º e para discutir mudanças no adicional noturno.

A empresa modificou recentemente tanto a carga horária quanto o horário de início e término da jornada de trabalho dos funcionários sem processo consultivo obrigatório por lei. Os funcionários perderiam o adicional noturno, começando a trabalhar 10 minutos antes do horário normal no terceiro turno.

Insatisfeitos, os trabalhadores procuraram o Sindicato e no dia 20 foi realizada uma mobilização na frente da metalúrgica. As negociações com a empresa resultaram na seguinte proposta, aprovada pela assembleia:  os trabalhadores começarão a trabalhar 10 minutos antes e estes 10 minutos serão excluídos do adicional noturno, mas pagos no salário normalmente. "Os metalúrgicos da Eaton são um exemplo para a categoria, pois não abriram mão dos seus direitos. A questão não são os 10 minutos e sim o respeito que se deve aos trabalhadores", afirma Leandro Velho, vice-presidente do Sindicato.

Os metalúrgicos receberam apoio de Alex dos Santos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, que subiu no caminhão e fez uso da palavra para elogiar a atitude dos trabalhadores, na luta pelos seus direitos. "Os metalúrgicos de Caxias do Sul são um exemplo para os cariocas”.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sindicato realiza mobilização na Amalcaburio




  Na manhã desta quinta-feira, dia 30 de junho, o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região realizou uma mobilização em frente à empresa Amalcaburio. Os sindicalistas informaram aos trabalhadores sobre o adiamento da assembleia geral que seria realizada nesta sexta-feira, dia 1º. A assembleia terá uma nova data, a ser definida, devido aos avanços nas negociações.
  O vice presidente do Sindicato, Leandro Velho, destaca que as negociações continuam, mas o índice ainda não está fechado. "Não podemos dar passos em falso, enquanto tivermos algo a ser discutido, vamos poupar os trabalhadores da assembleia geral e seguir na luta pelo dissídio". O presidente lembra que a categoria é quem vai definir quando é hora de parar, mas adianta que 8% não é o número definitivo.  
  Durante a assembleia, a diretoria também lembrou que uma das principais reclamações dos trabalhadores da Amalcalburio é quanto ao sistema de controle de produtividade, denominado de “Numerocom”, que consiste em um equipamento eletrônico que avisa a chefia quando o trabalhador diminui a produtividade.  “É uma espécie de terrorismo com o trabalhador, pois quando a produtividade diminui, uma  luz vermelha acende no painel e o superior chama a sua atenção”, afirmou Velho. Além disso, os trabalhadores contestam o valor pago pela empresa referente ao PPR, segundo eles muito inferior ao lucro da empresa no ano.
  A assembleia desta manhã contou com a participação do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Alex Santos que veio prestar apoio à Campanha Salarial e salientou a importância da união da categoria. "É preciso que todos os trabalhadores se unam, temos que ser metalúrgicos da nação Brasil."
  A Amalcaburio é uma empresa especializada no fornecimento de produtos ao mercado de reposição e de montadoras, atuando principalmente na linha de peças e de cabines para veículos pesados. 

   

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sindicato informa trabalhadores da Marcopolo sobre dissídio

Direção do sindicato fala dos avanços da campanha salarial 2011

Na manhã desta quarta-feira, dia 29 de junho, o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região realizaram uma mobilização em frente à empresa Marcopolo/Planalto.Os sindicalistas informaram aos trabalhadores sobre o adiamento da da assembleia do dia 1º de julho e reforçaram a importância da união dos metalúrgicos neste momento. "A categoria deve continuar unida, para alcançarmos os nossos objetivos", afirma Leandro Velho,vice-presidente do Sindicato.
Na ocasião também foi apresentado avanço em uma das cláusulas sociais: Antes as mulheres metalúrgicas tinham direito de ficar apenas um dia com os seus filhos doentes. Com a conquista, as mães poderão acompanhá-los por dois dias sem descontar do salário. Os metalúrgicos confirmaram os avanço nos números do dissídio, e esperam até o final da manhã desta quarta-feira, o contato do Simecs, para decidirem os rumos da campanha salarial 2011.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Metalúrgicos mobilizam trabalhadores da Agrale e da Guerra





Sindicato realizou assembleias em duas empresas 

Nem a temperatura negativa da manhã desta terça-feira, dia 28, em Caxias do Sul, impediu os trabalhadores das empresas Agrale e Guerra de pararem para ouvir a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região. Os sindicalistas realizaram as assembleias nas duas empresas para convocar os trabalhadores para a assembleia-geral, que será realizada na próxima sexta-feira, dia 1º, na sede da entidade, na Rua Bento Gonçalves, 1513, para decidir se a categoria aceita a proposta do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs).

Por volta das 7h, o termômetro marcava -2ºC, quando chegaram os trabalhadores da Guerra SA, empresa que obteve em 2010 crescimento de 56%, totalizando uma receita líquida de R$ 467,8 milhões, contra R$ 299,5 milhões do ano anterior. “A China, que foi o país que mais se desenvolveu nos últimos anos, cresceu 9% e as empresas de Caxias do Sul cresceram em média 31,8%, então não podemos nos contentar com apenas 8% de reajuste:”, afirmou o vice-presidente do Sindicato, Leandro Velho, observando que a antecipação dos 8%, recomendado pelo Simecs às empresas associadas não invalida a luta dos trabalhadores. “É até bom que antecipem, mas não podemos nos iludir porque o aumento real nestes 8% é de apenas 1,56%, visto que a inflação no período foi de 6,44%, então a nossa luta não se encerra aí”.

O diretor do Sindicato, Luis Fernando da Silva, que também é trabalhador da Guerra, observou que apesar de todos os resultados positivos, a empresa, considerada a segunda maior fabricante nacional de implementos rodoviários, apresenta muitos problemas, como locais insalubres. “Muitos trabalhadores do setor de semi-reboques estão sofrendo com Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e continuam tendo que trabalhar nas mesmas condições”. 

Na Agrale, que fechou o ano com lucro líquido de R$ 27 milhões, representando margem final de 4,2% e um lucro bruto 54% maior que em 2009, os trabalhadores de dois turnos pararam para ouvir o apelo para que a categoria se mantenha unida. “O Sindicato sozinho não conquista nada se não houver a mobilização de toda a categoria”, afirmou o secretário-geral do sindicato, Jorge Rodrigues, conclamando os trabalhadores para que sexta-feira participem da caminhada da empresa até a sede do  Sindicato. “Os empresários podem ser donos das fábricas, mas não podemos deixa-los se apropriarem da nossa capacidade, pois eles mesmos admitem que somos uma mão de obra altamente qualificada”, encerrou Leandro Velho. 

Os metalúrgicos reivindicam reajuste salarial de 14%, baseado na soma da inflação de 6,44% calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e 7,5% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acumulado nos últimos 12 meses.