Em quase uma semana de convocações, milhares de trabalhadores manifestaram apoio à luta da entidade. É unânime a indignação diante do índice de 7% proposto pelo sindicato patronal. Nesta sexta-feira, ocorre a última rodada de negociações com o Simecs , que está marcada para as 15hs, na Ftec.
“O dissídio é um problema nosso, de cada trabalhador e cada trabalhadora . Se a categoria não se unir e não dar um basta a este tipo de desrespeito, seremos sempre mais uma peça de reposição. “ ressaltou o vice-presidente do Sindicato, Leandro Velho.
Jorge Rodrigues, secretario-geral da entidade, alertou os trabalhadores sobre a importância de crescer na mesma proporção que a empresa cresce. Se a metalurgia apresentou 31,8% de crescimento no último período, o índice de 14% é mais do que viável. “ Nossa luta nesta campanha salarial não deve ser apenas por aumento justo de salário. O dissídio trata de mais direitos sociais que possibilitem ao trabalhador dar melhores condições de vida a sua família. ” destacou Rodrigues. A pauta de reivindicações entregue ao sindicato patronal possui 69 cláusulas sociais, que incluem melhorias no auxílio-creche, gratuidade no transporte e redução da jornada de trabalho sem redução do salario.
A Marcopolo SA produziu, somente no primeiro trimestre de 2011, cerca de 7 mil unidades em suas operações em todo o mundo e registrou receita líquida de R$ 761,3 milhões, com crescimento de cerca de 12% em relação ao mesmo período do ano passado.
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